
Proteger o nascituro celebrando o seu dia
O nascituro é a pessoa que ainda não nasceu, mas cuja vida já pulsa no ventre materno, sendo merecedor de todo o carinho, de um abraço cheio de amor no momento de nascer e acolhido para o resto da vida, no seio de uma família que o ama sem reservas e para sempre.
Lamentavelmente, a barriga da mãe, que deveria ser um santuário da vida, o lugar mais aconchegante e terno do mundo, nem sempre é um lugar seguro porque, em muitos milhares de casos, é o fatídico ponto de encontro com a morte para tantos bebés inocentes. É por essa razão que celebramos o Dia do Nascituro, ou seja, a vida do bebé dentro do ventre da sua mãe.
De uma forma mais abrangente, celebramos neste mesmo dia, o valor inviolável da dignidade da vida humana, desde a sua conceção até à morte natural, qualquer que seja a sua condição de fragilidade para a sociedade, fazendo prevalecer o direito à vida sobre todos os outros direitos humanos.
Celebrando o Dia do Nascituro, somos chamados a interpelar as nossas consciências, quanto ao direito a nascer das crianças que ainda vivem no ventre materno, porque temos o dever de as proteger. Além disso, queremos também, suscitar nas pessoas, nas famílias e na sociedade, a consciência de que os nascituros têm o direito à proteção da sua vida, à saúde, à alimentação, ao respeito, a um nascimento sadio e têm direito a ser amados incondicionalmente.
Celebrar o Dia do Nascituro constitui um forte apelo a toda a sociedade, a fim de honrar a vida enquanto dom único e irrepetível, merecedor da nossa melhor militância e de todo o nosso empenho pessoal e coletivo, considerando que o primeiro direito de cidadania é o da “cidadania humana”, de participar da comunidade dos homens e mulheres que se reconhecem a vida um do outro como um bem para si próprios e para todos, um bem que deve ser preservado, promovido e protegido. E um bem reconhecido e partilhado é sempre um direito inalienável.
Viva a Vida!
